terça-feira, 4 de maio de 2010

Infelizmente eles não querem mais...




Infelizmente eles não querem mais as doutrinas da graça, preferem semear sementes.


Infelizmente eles não não querem mais adorar a Deus, querem shows.

Infelizmente eles não querem mais pregar sobre arrependimento, querem vitória a qualquer preço.

Infelizmente eles não querem mais viver uma vida de quebrantamento, querem determinar as bênçãos de Deus.

Infelizmente eles não querem mais as Escrituras Sagradas, preferem "o reteté de Jeová".

Infelizmente eles não querem mais pregar o evangelho, preferem um cristianismo "cabalistico" cheio de números.

Infelizmente eles não querem mais ser chamados de servos, preferem o titulo de apóstolo.

Infelizmente eles não querem mais viver uma vida simples, querem o DNA da Honra.

Infelizmente eles não querem mais a mensagem libertadora da Cruz de Cristo, querem quebrar maldições hereditárias.

Infelizmente eles não querem mais a previdência divina, querem o trízimo do povo de Deus.

Infelizmente eles não querem mais a graça, querem vender indulgências.

Infelizmente eles não querem mais servir a Deus como mordomos, querem fazer de Deus o seu gênio da lâmpada mágica.

Dias dificeis os nossos!

“E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (II Pedro 2 :3)



Pense nisso!

Renato Vargens

Via  Blog do Autor

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Mas nós, cristãos, somos um bando de vigaristas trapaceiros..."

“A questão é simples. A Bíblia é muito fácil de entender. Mas nós,
cristãos, somos um bando de vigaristas trapaceiros. Fingimos que não
somos capazes de entendê-la porque sabemos muito bem que no minuto em
que compreendemos estaremos obrigados a agir em conformidade.

Tome qualquer palavra do Novo Testamento e esqueça tudo a não ser o seu
comprometimento de agir em conformidade com ela. ‘Meu Deus’, dirá você,
’se eu fizer isso minha vida estará arruinada. Como vou progredir na
vida?’. Aqui jaz o verdadeiro lugar da erudição cristã.

A erudição cristã é a prodigiosa invenção da igreja para defender-se da
Bíblia; para assegurar que continuemos sendo bons cristãos sem que a
Bíblia chegue perto demais.

Ah, erudição sem preço! O que seria de nós sem você? Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo, De fato,
já é coisa terrível estar sozinho com o Novo Testamento.”

                                                              Soren Kierkegaard
 Via Genizah

domingo, 2 de maio de 2010

Que a vontade de Deus se cumpra! (desde que coincida com a nossa!)


Por Isaltino Gomes Coelho Filho

“Seja a resposta boa, seja má, obedeceremos à voz do SENHOR nosso Deus, a quem te enviamos, para que tudo vá bem conosco, obedecendo à voz do SENHOR nosso Deus” e “Foram para a terra do Egito, em flagrante desobediência à voz do SENHOR, e chegaram a Tafnes”
Jeremias 42.6 e 43.6 – Almeida Século 21.

A liderança política de Judá procurou Jeremias e lhe pediu para consultar ao SENHOR. Deveriam ir para o Egito ou não? Estavam dispostos a obedecer, fosse a resposta boa ou não. Que atitude bonita! Vemos tanta gente assim, hoje, que quer saber a vontade de Deus para sua vida e se dispõe a cumpri-la, independente de qual seja. Isto é que é submissão!

Dez dias depois, a palavra do SENHOR veio a Jeremias, e ele chamou Joanã e os demais líderes da nação e lhes deu a resposta. Não deveriam ir para o Egito, e sim ficar em Jerusalém. A resposta fora dada e agora era a hora de cumprir a disposição de obedecer.

Foi uma indignação: “Então falaram Azarias, filho de Hosaías, e Joanã, filho de Careá, e todos os homens soberbos, dizendo a Jeremias: Tu dizes mentiras; o Senhor nosso Deus não te enviou a dizer: Não entreis no Egito para ali peregrinardes” (Jr 43.2). O povo foi para o Egito e arrastou Jeremias e seu secretário, Baruque, consigo. E a obediência tão pomposamente afirmada antes? Bem, Deus não confirmou a vontade do povo, e assim este se recusou a obedecer. Bem típico de muita gente, ainda hoje. Se a Bíblia confirma sua posição, cumpra-se. Se não corrobora sua posição, então busque-se alguma outra fonte. O que importa é que a vontade do homem se cumpra.

“Que a vontade de Deus se cumpra, desde que coincida com a nossa!” parece ser o lema de muitos crentes. Boa parte deles não quer obediência, mas tranqüilidade. Correção, nem pensar. Conforto, sim. A mensagem deve ser sempre de promessa e de consolação. O crente nunca pode ser admoestado ou corrigido. Nas classes de Escola Bíblica, com facilidade, o tema “O que a Bíblia diz” é substituído por “Eu acho assim, ó”. As pessoas não querem ouvir a voz de Deus e sim que sua voz seja ouvida. Aliás, em muitos cultos, depois de se cantar por uma hora, não há mais tempo para a mensagem do pregador. Mas isto parece não incomodar muita gente. Ouvir Deus, para essas pessoas, não é importante, mas falar de Deus, isto sim, é. É bom porque dá a impressão de espiritualidade, de que algo de muito espiritual foi feito, mas nos protegemos, mantendo Deus à distância. Não deixamos sua voz soar em nosso coração.

Ouvir a voz de Deus é problemático. Ela pode nos desafiar, e queremos comodidade. Ela pode nos pedir mudança, e queremos que ele nos mantenha estáveis. Ela pode nos pedir que abandonemos o pecado, e queremos que ele nos abençoe em nossos pecados.

Queremos a voz de Deus, mas fazendo um dueto com a nossa, sendo a segunda voz. Que nos acompanhe em segundo plano para a nossa brilhar. Assim, muitas vezes vamos para o Egito, somos machucados, perdemos a bênção, e culpamos os outros. E ai dos profetas que nos advertem, dizendo a verdade.

A verdade de Deus nem sempre é agradável. Mas é sempre segura. Ouça a voz de Deus, e não atribua aos seus desejos o status de voz divina. Firme-se na Palavra de Deus. Não é se você gosta ou não do que recebe. Mas deve cumprir. Adapte sua vida ao ensino bíblico e nunca torça a Palavra para acomodar seus sonhos de ir para o Egito. Você pode se dar mal. Por certo que se dará mal.

Fonte: Blog do autor (www.isaltino.com.br)

Imagem: Google